quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Trouxe brilho. Trouxe luz. Trouxe vida, sorrisos e paz.

Devo admitir que me irrito muito com você. Que sinto vontade de te encher de murro e dar uns gritos no seu ouvido para você tomar jeito. Mas quem sou eu para mudar alguma coisa? Aliás, porque eu faço isso mesmo? Não sei se você conhece, mas isso se chama amor. Lembra de tudo o que eu já fiz por você, querido? E quer saber de uma coisa? Faria isso tudo de novo! Não sabe o quanto é bonito sentir frio na barriga por ouvir suas palavras de felicidade. Não sabe o quanto é doloroso ver você triste e estressado. Não sabe o quanto é engraçado ouvir suas piadas. Seus relacionamentos, seu riso, seus olhos, seus surtos, suas manias, seu tom de voz... Você, em geral, é uma das coisas que eu mais gosto nessa vida. E sabe por quê? Porque somos amigos, porque eu te amo e porque você existe. Obrigada por me deixar desfrutar do laço que criamos. Não sei bem da onde veio, nem pra onde vai. Talvez seja você a estrela que rápido passou e trouxe consigo um pedido: não simplesmente passar. Trouxe brilho. Trouxe luz. Trouxe vida, sorrisos e paz. Chegou de uma forma nada comum, cheio de carinho a oferecer. Eu não sei da onde veio, muito menos pra onde vai; mas uma coisa é fato: a vontade é que o pedido seja devidamente atendido. Que você permaneça, então! Daqui pra quando? "Talvez dure um mês, um ano, talvez durem seis, meia encarnação". Saiba que eu te amo muito, espera que a nossa amizade dure uma encarnação. Obrigado por tudo.

terça-feira, 29 de setembro de 2009




Como é difícil começar, como machuca ser feliz de novo. Quando eu descubro o que é amor de verdade, e as flores que eu recebia ficaram presas no tempo. Tudo parece que foi real, e quando chega ao fim, foi só uma história. O amor foi só uma história. Posso até viver de novo, mas que esse novo nunca cura marcas, e nem eu fico curada. É fácil guardar momentos, e sorrir. Difícil é lembrar-se deles sem chorar. É como se o chão se perdesse, e mesmo assim eu não estou nas nuvens. É colocar a mão na cabeça, e entender o verdadeiro sentido disso. É andar nas ruas, notar que suas mãos não têm companhia, não é dependência, é amor. É sentir como dói dizer: "não me procura mais", e saber que ele não vai mesmo me procurar, algo que se acontecesse no meu lugar, correria atrás. Então, quem estiver lendo esse texto, não pensa que tudo vai mudar. Nunca muda. Não espera, porque vai doer muito, muito mesmo. A dor de esperar e saber, que nada vai voltar são imensos. Não espera, porque não vai apenas doer, mas pelo fato de descobrir que aquela pessoa não era dos sonhos.


A vida nunca vai deixar que saibamos o que está para acontecer, quando será a grande festa ou quem vai entrar e sair das nossas vidas. É tudo questão de otimismo, e de estar preparado.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009









"O dia mente a cor da noite.
E o diamante a cor dos olhos. Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"


Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
enchendo a minha alma
daquilo que outrora
eu deixei de acreditar
tua palavra, tua história
tua verdade fazendo escola
e tua ausência fazendo silêncio em todo lugar
metade de mim agora é assim
de um lado a poesia o verbo a saudade
do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
e o fim é belo incerto...
depende de como você vê
o novo,
o credo, a fé que você deposita em você e só


O teatro mágico - O anjo mais velho.


domingo, 27 de setembro de 2009

Têm dias em que eu acordo decidida a mudar. Voltar à academia, ao regime, aos estudos. Basicamente o nome disso tudo é segunda-feira. Mas hoje, sinceramente, eu não sei o porquê, acordei querendo mudar o interior. Talvez todos os dias isso aconteça, e não apenas comigo. Decidi fazer uma faxina geral, expulsar alguns sentimentos antigos que já não estavam mais cabendo aqui. Retirei as gavetas, expulsei algumas palavras,apaguei fotos e musicas, aspirei a poeira. Já não cabia mais dentro de mim certas coisas que eu vinha aturando. Sabe aquele tipo de coisa que você simplesmente abomina e, de repente, se pega fazendo? Pois é. Elas ainda continuam aqui dentro, isso é fato, mas de certa forma, minha força de vontade está mobilizada a retirá-las do lugar, mode on. "Isso não te faz bem". Sim, eu sei. O espelho me diz isso todos os dias. Mas fazer o quê? Eu quero expulsar, isso é fato, mas de repente, me pego no erro constante. Parando pra pensar, eu não quero simplesmente me apegar a essas coisas e ficar na indiferença. Não, eu quero mudar. Quero ser o que sempre busquei ser, defender o que sempre defendi. E não, esse tipo de coisa não se encaixa no padrão larissa de fábrica. De uma coisa estou certa: o empurrão da mudança já foi dado. É preciso mais paciência, respirar fundo e se preciso, contar até 1000!

Hoje eu acordei e decidi mudar. Pra melhor, ao meu ver. Tô em processo de reconstrução interior, digamos assim...tentando apenas ser FELIZ.